Chamo de conteúdo-pirata posts tóxicos que roubam sua atenção, agitam suas dores e fazem promessas exageradas. Mesmo aqueles posts que compartilham algo com valor imediato, no longo prazo esse tipo de conteúdo mais atrapalha do que ajuda.

Conteúdo-pirata é deliberadamente criado para gerar ansiedade, para fazer você se sentir insuficiente, excluída(o) do grupo seleto que sabe a fórmula infalível do engajamento, do enriquecimento, do sucesso.

“Ah Diego, é exagerado e tóxico mas se todo mundo usa e funciona, qual o problema?” Para mim, essa é a pergunta errada. Outra pergunta me parece mais importante: É assim que você quer se relacionar com as pessoas que te acompanham?

Criei a Sail como uma reação a esse tipo de escrita genérica e roteirizada, cheia de truques persuasivos e gatilhos mentais, onde a única coisa que importa é a conversão.

“Isso aqui é um negócio e precisa dar lucro” virou desculpa para apelação e manipulação com foco na venda a qualquer custo.  

A Sail é prova concreta de que é possível construir um projeto que respeita quem está do outro lado da tela e que conversa com pessoas, não apenas “personas” definidas por suas dores.

Essa abordagem vem me mostrando mês a mês o impacto exponencial de conteúdo criado com base nos meus valores, interesses e entusiasmos, em vez de roteiros que ditam o que postar em cada dia da semana.

“Cara, mas isso não é um negócio escalável.” Talvez. Dá ótica de vender grandes quantidades da forma mais automatizada possível, provavelmente não é mesmo. Mas quero navegar em um mar diferente.

Quero encontrar uma forma de escalar conexão.

Quero fazer do meu cantinho na internet um espaço que eu gostaria de frequentar, criar conteúdo que eu gostaria de consumir, tratar as pessoas com o respeito que eu gostaria de ser tratado.

Entre vender canoas para milhões de pessoas e navegar no mesmo barco com algumas centenas, eu prefiro a segunda opção. Você também? Então você vai amar minha MasterClass Rota da Conexão, onde falo sobre a estratégia por trás deste projeto.